sexta-feira, 25 de março de 2011

Primeira vez que o Artur tirou sangue

No último post comentei que fui ao pediatra com o Artur e que no dia seguinte teria que levá-lo para fazer os exames para ver se existe alguma coisa atrapalhando o crescimento dele. Como ele vai pra escolinha pela manhã, decidi que o levaria no sábado e me programei pra isso. Na sexta passei no laboratório e descobri que ele não precisaria ficar em jejum. Ufa! 
No sábado acordamos cedo, estavamos prontos pra ir, mas me enrolei de todas as formas e não o levei. Confesso que enrolei MESMO e não fui de propósito. Não dei conta! Mas me comprometi a levá-lo no próximo sábado, que seria amanhã. Só que ontem o pai do Artur me ligou e pediu para buscá-lo hoje depois da escola. O Artur conversou com o pai no telefone e combinou que iria amanhã. (Sim, já está desse jeito! E isso me assusta um pouco... rsrs Não tenho mais um bebê, ele já sabe que não depende de mim e que ele é o Artur. - depois escrevo sobre isso. rs). 
Então, hoje era o dia e não tinha mais como fugir. Apesar de acordar cedo, me enrolei inteira (impressionante!). E ele estava numa euforia louca, acordou ligado no 220v e não parava de correr pela casa. Precisei da ajuda da minha mãe e da menina que trabalha com a gente para conseguir arrumá-lo pra escola. Minha mãe percebeu a minha enrolação, tremedeira, nervosismo, agonia e resolveu ir comigo. Ainda bem! Se ela não tivesse entrado no carro comigo, tenho quase certeza que passaria reto pelo laboratório, como quem tivesse esquecido. 
No laboratório tinha um homem tocando violão e o Artur, como bom amante da música e do violão, ficou hipnotizado até ser chamado. Bom... hipnotizado não significa que ele ficou quietinho. Ele falou com algumas pessoas que aguardavam, saiu entrando nos locais proibidos e quebrou um suporte de revista quando tentou escalar. Eu estava muito nervosa e tremia e ele estava sem entender nada, me olhava com aquele olhar curioso e apreensivo. A mulher que nos atendeu pareceu muito insegura (o que me deixou mais nervosa) e enrolou demais para tirar o sangue. E, ele só chorou porque ela furou errado e acabou machucando. Mas chorou pouco, ainda bem! No final ganhei esse sorrisão que vocês podem ver na foto. E, apesar da cara alegre que ele fez olhando o band-aid, assim que chegou no carro pediu pra arrancar. Mas, chegando na escola quis colocar de novo pra mostrar para os amiguinhos. 
O Artur não é uma criança que chora, e raramente faz escândalos. Já é um rapaz! 
A mamãe permaneceu tremendo ao longo da manhã... E está sem entender o porque disso tudo! Quando ele fez o teste do pezinho eu estava sozinha e ele tinha apenas 5 dias, e eu não senti isso. A maioria das vacinas eu o levei no posto de saúde ou no laboratório sozinha e não fiquei nervosa. Me sentia mal de ter que segurá-lo com muita força... 
Agora... só a saudade que está me consumindo, como SEMPRE!  


2 comentários:

  1. O Artur é realmente um carinha diferenciado, mesmo... A Little Giant!!! Ainda bem que vc retrata esse processo místico e inexplicável evolutivo desse pequeno cavaleiro com nome de rei... É um privilégio como observador na platéia poder curtir e admirar esse espetáculo! bjos... João

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  2. Figurinha! Da próxima vez q o Fred for tirar sangue chamo o Artur para acompanhar e passar tranquilidade, pq ele morre de medo! kkkk

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