Aqui em Brasília tem um açougue cultural que realiza grandes shows duas vezes por ano no meio da rua, na entrequadra (lugar bem atípico), na frente do açougue. Ontem foi o show do Zé Ramalho. Sabe aquele programa que reúne todos os públicos? Eu já fui em vários shows lá e sempre vi muita família, crianças, bebês, idosos. Resolvi que iria e levaria o Artur comigo.
Chegamos e o show já tinha começado. Atravessar a multidão não foi tarefa das mais fáceis. Fiquei impressionada com a "simpatia" das pessoas. Normalmente esperamos que as pessoas vão te ver com uma criança no colo e te darão passagem, mas eu pedia licença, era educada e ainda precisava protegê-lo de alguns cotovelos. Passado o tumulto, conseguimos um local atrás e na lateral do palco, num prédio da comercial. Deixei o Artur no chão, mas no início ele ainda estava assustado e reagiu um pouco. Depois se soltou, dançava, pulava, corria, e se entregou ao som do Zé Ramalho.
Não conseguimos ver o show e o som não estava muito bom onde estávamos, mas consegui ouvir e curtir as músicas. Eu me diverti e o Artur também.
Quando o show acabou, ele já estava tão entregue ao ritmo e tão acostumado com o ambiente que saiu correndo para o meio da multidão. Uma brincadeira de criança que não tinha a menor noção do que estava fazendo, claro. Eu não vi ninguém na minha frente e passei por cima de umas 8 pessoas (talvez) e consegui alcançá-lo. Na volta, pedi desculpas para todos, claro! Conversei e expliquei para o Artur que ele não poderia sair correndo assim, porque ele com certeza se perderia. Ele ainda brincou e tentou sair correndo outras vezes, mas eu não deixava ele dar nem três passos. Meu coração ficou na boca!
Alguns minutos depois fomos embora, ele no meu colo novamente. A multidão já estava dispersa e foi mais tranquilo. Quando o Artur percebeu que estavamos nos afastando do movimento não gostou. Um músico percussionista do Maranhão tinha começado a tocar. O Artur falou que não queria ir embora. Falei que o show já tinha acabado e estava tarde, tinhamos que ir embora. Ele me olhou bem sério e falou que não tinha acabado não, "olha a múquisa*!". Queria ficar mais...
Mas, foi só entrar no carro e em menos de cinco minutos ele estava dormindo pesado.
Hoje de manhã quando fui acordá-lo pra aula, ele já acordou cantando, dançando e balançando as mãozinhas.
Levei e levarei novamente numa próxima oportunidade!
*música
Não conseguimos ver o show e o som não estava muito bom onde estávamos, mas consegui ouvir e curtir as músicas. Eu me diverti e o Artur também.
Quando o show acabou, ele já estava tão entregue ao ritmo e tão acostumado com o ambiente que saiu correndo para o meio da multidão. Uma brincadeira de criança que não tinha a menor noção do que estava fazendo, claro. Eu não vi ninguém na minha frente e passei por cima de umas 8 pessoas (talvez) e consegui alcançá-lo. Na volta, pedi desculpas para todos, claro! Conversei e expliquei para o Artur que ele não poderia sair correndo assim, porque ele com certeza se perderia. Ele ainda brincou e tentou sair correndo outras vezes, mas eu não deixava ele dar nem três passos. Meu coração ficou na boca!
Alguns minutos depois fomos embora, ele no meu colo novamente. A multidão já estava dispersa e foi mais tranquilo. Quando o Artur percebeu que estavamos nos afastando do movimento não gostou. Um músico percussionista do Maranhão tinha começado a tocar. O Artur falou que não queria ir embora. Falei que o show já tinha acabado e estava tarde, tinhamos que ir embora. Ele me olhou bem sério e falou que não tinha acabado não, "olha a múquisa*!". Queria ficar mais...
Mas, foi só entrar no carro e em menos de cinco minutos ele estava dormindo pesado.
Hoje de manhã quando fui acordá-lo pra aula, ele já acordou cantando, dançando e balançando as mãozinhas.
Levei e levarei novamente numa próxima oportunidade!
*música
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