segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Ser mãe é ter o coração fora do corpo


A arte de ser mãe não é ensinada nas escolas, não se herda ou se aprende em livros. Se sente, nasce e aparece como um escudo que te dá forças que você nunca pensou que possuía.
Ser pai, avô, avó, tio ou tia também é descobrir como uma parte da nossa essência toma forma e conquista nossos corações. É maravilhoso. No entanto, o simples ato de dar à luz uma criança estabelece uma ligação mais forte e íntima entre mãe e filho.
“Ser mãe é dar forma a um amor que você não acreditava que existia. E ainda que seja claro que qualquer mulher pode dar à luz, você sabe que a sua experiência é única, você se sente mais viva, e todos os dias se maravilha com a forma como algo tão pequeno pode ser tão grande…”
Quando a mulher segura sua criança em seus braços, por vezes, estabelece pequenos pactos entre seu filho e ela mesma. Em voz baixa, quase entre sussurros ela promete fazer o seu melhor para torná-lo uma pessoa feliz, para protegê-lo de possíveis danos, e apoiá-lo todos os dias de sua vida em todas as decisões que tomar.
Seu coração torna-se maior, e com ele, a capacidade de amar. É um amor tão distinto e poderoso que te faz perdoar o que os outros não perdoam e não se importará com as noites sem dormir, as noites em claro quando seu filho está doente, os medos do escuro …
Eles são crianças uma vez em sua vida, mas você sempre vai ser sua mãe. E é uma aliança que você aceita com grande serenidade, sabendo muito bem o que isso implica. Responsabilidade. Porque ser mãe, ser pai é uma aventura que sempre vale a pena.
Maternidade: um laço invisível que nutre, educa e libera
Algumas percebem “seu tempo”. O momento em que decide tornar-se mãe, porque sente, e porque sua situação pessoal lhe permite. Em outros casos, permanece como um imprevisto que no primeiro momento confundo, depois é aceito e, finalmente, se destaca como o melhor ato não programado de suas vidas.
“Ser mãe é estar ligada a seus filhos por um fio invisível que não pode ser cortado.”
Se há um aspecto que muitas mães (e pais) teme medo é falhar em alguma coisa. Não agirem bem. Às vezes muitos de nós temos em mente os erros dos nossos pais, aqueles que não queremos repetir:
Um desapego profundo que não nos permitiu estabelecer uma ligação adequada com eles.
Sentir nos dias de algumas carências geradas desde a infância: a falta do reconhecimento, insegurança, comentários.
Ter recebido um estilo educativoautoritário, onde nunca houve um verdadeiro diálogo, apenas a rigidez, a distância e frieza.
Ou, pelo contrário, ter sofrido as consequências de uma educação superprotetora que vetou o crescimento pessoal, capacidade de escolher, ter segurança …
Claramente, ninguém tem o manual perfeito de boa mãe, bom pai, mas o que devemos entender é que não se trata de ser a mãe perfeita, se trata simplesmente de ser mãe, e por isso é adequado aplicar estes princípios.
Você acompanhará os seus passos, oferecerá seus valores para educar uma pessoa livre e feliz
Se há algo que toda mãe quer para seus filhos é a sua felicidade. Por conseguinte, é conveniente estabelecer desde o início uma ligação significativa e forte.
As crianças precisam sentir um apego seguro em seus primeiros anos. Com isso, se sentirão amadas, integradas em sua primeira esfera social, a família.
Uma criança reconhecida, amada e valorizada na família, se sente mais segura para explorar o mundo.
Como mãe, você deve oferecer os valores essenciais que te definem: respeito por si mesmo e pelos outros, amor, compreensão, empatia, liberdade, respeito pela natureza, humildade …
Ser mãe é, antes de tudo, promover a sua felicidade para que no dia de amanhã sejam adultos livres, maduros também capazes de trazer felicidade aos outros.
Laços afetivos que não julgam, não submetem
Algumas mães se surpreendem com a personalidade de seus filhos, como se quisessem, de alguma forma, que fossem exatas de si próprias ou dos pais. As julgam e até mesmo as censuram em voz alta na frente dos outros.
“As crianças não são cópias de seus pais, são criaturas livres com suas próprias características e necessidades que os adultos devem compreender e encorajar, estimular e orientá-las no caminho da felicidade.”
Ser mãe é também aceitar os nossos filhos tal como são e levá-los pelo melhor caminho. Mais tarde, incentivar a independência através da responsabilidade e envolvimento.
Não é uma tarefa fácil, mas uma vida onde você define o vínculo com seus filhos será sempre o motor à prova de fogo que lhe dará força, ar. Porque tudo valerá a pena se for feito com amor.
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Traduzido pela Equipe de O SEGREDO